Como se perde?
Hoje fui inspirada a pensar nas crianças, li algumas coisas a respeito, vi umas imagens, lembrei de uns fatos. Só sei que quando eu tinha uns oito anos de idade minha única preocupação era decorar a tabuada e fazer uma loção mágica para alisar o cabelo das minhas barbies e deixá-los mais escuros, pra desespero da minha mãe. A mesma loção eu passava no rosto delas para fazer limpeza de pele e de vez em quando elas passavam por sessões de cortes de cabelo. Minhas bonecas tinham vários penteados, desde o estilo Tina Turner até Chitãozinho e Xororó, engraçado.
Lembro como se fosse hoje, um dia eu disse pra uma menininha que estava brincando comigo na pracinha que se ela continuasse colocando língua para as pessoas, ela não iria pro céu. Que sarro, o pessoal até hoje ri quando lembramos do fato, porque eu repeti isso pra menininha várias vezes. Fico pensando, será que ela lembra desse dia como eu lembro? Deve ter sido muito estranho pra ela ouvir isso: Que céu? Ir pra onde? O que tem a ver minha língua com as pessoas e com o céu? Enfim...
Sei que nascemos maus e que não é verdadeira a história de que crianças são anjinhos, mas que elas nos ensinam muita coisa, ensinam. O que mais me chama a atenção é a simplicidade. Crianças são simples e tudo o que elas imaginam na mentezinha delas é possível. Por exemplo, para o autor do desenho abaixo, eu identifiquei um pássaro do tamanho das nuvens, as nuvens são verdes, azuis e vermelhas (porque não?), o que parece ser uma árvore, está bem perto do sol (quem disse que queima?), sem contar os demais objetos não identificados. Mas se perguntarmos para o autor existe a possibilidade de surgirem várias respostas, inclusive que o desenho se refere a uma reunião de família num dia ensolarado, o que é mais provável.
O que mais me impressiona é que todo o adulto um dia foi criança, então, em que momento se perde toda a simplicidade? Capacidade de perdoar facilmente? A confiança? A despreocupação? Em que momento da transição perdemos tudo isso? Felizes àqueles que reaprendem. Espero estar nesse grupo!
Lembro como se fosse hoje, um dia eu disse pra uma menininha que estava brincando comigo na pracinha que se ela continuasse colocando língua para as pessoas, ela não iria pro céu. Que sarro, o pessoal até hoje ri quando lembramos do fato, porque eu repeti isso pra menininha várias vezes. Fico pensando, será que ela lembra desse dia como eu lembro? Deve ter sido muito estranho pra ela ouvir isso: Que céu? Ir pra onde? O que tem a ver minha língua com as pessoas e com o céu? Enfim...
Sei que nascemos maus e que não é verdadeira a história de que crianças são anjinhos, mas que elas nos ensinam muita coisa, ensinam. O que mais me chama a atenção é a simplicidade. Crianças são simples e tudo o que elas imaginam na mentezinha delas é possível. Por exemplo, para o autor do desenho abaixo, eu identifiquei um pássaro do tamanho das nuvens, as nuvens são verdes, azuis e vermelhas (porque não?), o que parece ser uma árvore, está bem perto do sol (quem disse que queima?), sem contar os demais objetos não identificados. Mas se perguntarmos para o autor existe a possibilidade de surgirem várias respostas, inclusive que o desenho se refere a uma reunião de família num dia ensolarado, o que é mais provável.
O que mais me impressiona é que todo o adulto um dia foi criança, então, em que momento se perde toda a simplicidade? Capacidade de perdoar facilmente? A confiança? A despreocupação? Em que momento da transição perdemos tudo isso? Felizes àqueles que reaprendem. Espero estar nesse grupo!
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