Casar faz bem 1

Ainda não estou casadinha, mas pretendo um dia...Daí o Pastor Elias Brenha postou no Facebook dele: Solteiros, vejam a matéria sobre casamento da Revista VEJA desta semana...Tipo, a curiosa aqui já foi "correndo" ver e adorei tudo...Texto lindo, fofo, não vejo a hora de ter este momento. Ótima leitura, vou postando aos poucos...

Casamento
Nós que podem ser desatados
Os pontos críticos do casamento — e os conselhos dos especialistas para não se enredar neles

Jovens demais
O problema: casar-se com pouca idade pode ser um atalho para o divórcio. Isso ocorre com metade dos casais americanos que se unem antes dos 25 anos, de acordo com um estudo da Universidade da Pensilvânia

A solução: ter paciência. Só depois de atingir certa maturidade a maioria das pessoas se encaminha profissionalmente e desenvolve uma noção clara do que quer para si e espera do parceiro. Felizmente, as uniões no Brasil hoje se dão em faixas etárias satisfatórias: as mulheres aos 26 anos, em média, e os homens aos 29

Diferenças de formação
Os problemas: o risco de divórcio é maior em casais com pouca escolaridade. Desníveis de formação também podem minar um casamento — e esse tipo de união é muito difundido no Brasil e em outros países latino-americanos, segundo uma pesquisa da Universidade Harvard. Ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos, aqui homens e mulheres mais escolarizados tendem a se unir a parceiros com menos estudo

A solução: concretizar a união só depois que ambos obtiverem o diploma trará mais renda e estabilidade ao casal. Buscar alguém que corresponda ao seu perfil também aumenta a chance de se estabelecerem afinidades duradouras

Dificuldade para ter filhos
O problema: o insucesso em gerar filhos causa stress e desilusão — e, não raro, leva o casamento de roldão

A solução: por mais que a impossibilidade de ter filhos seja um fato duro, os especialistas mostram que marido e mulher podem, sim, fortalecer seus vínculos ao passar por tal dificuldade. "Muitos casais driblam a frustração investindo em um projeto de vida criativo. Não vale a pena ficar se remoendo e olhando para trás", diz a psicóloga Lidia Aratangy

Filhos pequenos
O problema: qualquer casal que tem ou já teve bebês sabe quanto esse período pode ser desgastante. A chegada dos filhos demanda dinheiro, atenção, energia e paciência em quantidades que podem pôr à prova o equilíbrio conjugal. Em pesquisa recente do Datafolha, um sexto dos casais culpa os bebês pela piora de sua vida sexual

A solução: planejar ao máximo a chegada do bebê. O casal só deve dar esse passo quando as duas partes se convencerem de que terão disposição para o desafio — ao assumirem os papéis de pai e mãe, não podem perder de vista que continuam a ser homem e mulher. A gravidez inesperada antes da união não atrapalha se já estava nos planos do casal. Mas o casamento é arriscado quando só se embarca nele por causa da gravidez — os noivos e a família devem avaliar se é de fato o melhor caminho

Filhos adolescentes
O problema: os conflitos típicos dessa fase da vida dos filhos podem se converter em um sério fator de desestabilização, por semear a discórdia entre marido e mulher. Não à toa, os divórcios no Brasil ocorrem em média no 11º ano do casamento, quando os filhos chegam à pré-adolescência

A solução: procurar compreender a natureza dos problemas dos filhos e acertar os ponteiros sobre a melhor estratégia para lidar com eles. O pior veneno, nesses casos, é o casal se engalfinhar na tentativa de cada um impor seu ponto de vista sobre a criação da prole

Pressões financeiras
Os problemas: falta de dinheiro ou desentendimentos relacionados a ele. Em um estudo americano com 4 000 homens e mulheres, demonstrou-se que os conflitos de natureza financeira são uma das maiores causas de divórcio

A solução: dialogar e fazer um bom planejamento financeiro. "Os dez primeiros anos de união são de aquisições e investimentos. Por isso, tenha sempre em primeiro lugar as responsabilidades a dois e só depois as individuais", diz a especialista Margarete Volpi. É importante que os casais não escondam nem omitam os ganhos, já que a atitude pode ser vista como desleal

Divisão das tarefas
O problema: as mulheres dedicam o dobro do tempo despendido pelos homens na limpeza e arrumação da casa. Além de provocar rusgas entre ambos, a sobrecarga — em especial para as mulheres que trabalham — pode resultar em menos disposição para o sexo

A solução: para alívio dos homens, a divisão das tarefas não precisa ser, necessariamente, meio a meio. Basta que haja espírito de colaboração para que as parceiras se sintam aliviadas. "Os homens precisam ajudar um pouco mais, e as mulheres, reconhecer o esforço deles, em vez de só criticar", diz a americana Tara Parker-Pope


http://veja.abril.com.br/250810/nos-que-podem-ser-desatados.shtml

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