Devaneios.
Ontem foi um dia memorável, não somente por toda a movimentação da Igreja Adventista na América do Sul, através da distribuição de livros, orações, presença dos líderes aqui em São Paulo, mas porque ontem saiu sangue de dentro de mim e isso me fez pensar e repensar muita coisa!
Semana passada recebi um e-mail (que na verdade era uma resposta...acabei me cadastrando pra uma coisa e fui chamada para outra) dizendo que eu já estava com o nome inscrito no grupo de doadores de sangue do UNASP-SP e que no sábado dia 24/03/2012 eu já iria com o grupo, também, que esta atividade fazia parte do projeto maior da igreja: "A Grande Esperança"! Pois bem, durante a semana preparei meu organismo para estar bem saudável e assim poder cumprir com o combinado. Comi muito peixe, couve, sucos naturais, tomei muita água, fiquei ansiosa e torcendo pra que dessa vez eu conseguisse doar. Outra coisa, como ultimamente não tenho recusado nenhum convite do bem (creio que entenderam), pontualmente às 13h estava eu e mais um grupo de pessoas no lugar combinado, todos motivados a doar vida.Que experiência fora do comum, conheci novas pessoas, fui doar especificamente para uma senhora de 86 anos que fará cirurgia no joelho, 86 anos, a idade que minha vó tinha quando também precisou de vida. Lembrei dela, das nossas conversas, das nossas risadas que eram muitas, da época que ela ficou no hospital, de como eu sofri, mas hoje lembro e não sinto mais dor, sinto saudade (ela faz muita falta na minha vida, muita falta pra minha família, muita) mas não dói, coisas que a relação tempo/Deus é capaz de fazer. E pensar em todas as dificuldades que passei na vida, a sensação é a mesma, não dói mais!
Ao chegarmos no local da doação no hospital minha primeira impressão foi boa. A maneira como os funcionários nos receberam, existe um espírito de cooperação nas pessoas que doam, todo mundo conversa, os doadores mais experientes incentivam os novatos (como eu), contam histórias, enfim.
Enquanto o sangue saia eu pensava...
Pensava em tudo que ouço desde criança que Jesus deu o sangue por mim pra que eu tenha vida. Pensei muito também no valor da vida e vida nada mais é que um conjunto de relacionamentos nas suas diferentes formas.
Relacionamentos...
Quantas atitudes radicais tive que tomar nos últimos anos, meses, dias, para que alguns relacionamentos se mantivessem ou tivesse seu fim da melhor forma possível. Aprendi que as vezes temos que tomar atitudes radicias. Tenho lido muito sobre relacionamentos e tanto nos livros da Bíblia, quanto em outros a palavra mestre é amor. Tenho refletido sobre isso, a importância que Deus dá para que nos amemos acima de tudo, como diz Paulo, para que na pior das hipóteses nos suportemos. Perdão na sua essência, ai que negócio mais difícil, mas tão necessário!
Pensei em quantas vezes é melhor silenciar e deixar Deus agir, mesmo que nossa vontade seja agir! Mesmo que nossa vontade seja tentar ajudá-lo.
Será possível esperar 12 anos por alguma coisa? Não são 12 minutos, 12 horas, nem ao menos 12 meses, são anos! Ou melhor, é necessário continuar esperando? Especificamente por um assunto, uma situação, uma pessoa...
Tudo isso passava pela minha cabeça enquanto eu doava sangue. Meu pedido era que Ele me mostrasse se deveria continuar esperando.
Bom, em pouco tempo fiz a doação, tempo bem aproveitado. Comi o lanchinho que me ofereceram, fiquei um pouco tonta na programação que insisti em ir no Vale do Anhangabaú aqui em São Paulo, mas isso não vem ao caso agora, o fato é que a obtive a resposta hoje em mais um dos domingos especiais do culto da mata. Disse o querido Pr. Erton Kohler: "Existem 3 tipos de fé. A primeira é aquela por evidências, Deus mostra, nós acreditamos, simples. A segunda é um pouco mais complexa, aquela fé de Abraão, não sabemos ao certo onde estamos indo, sentimos que precisamos ir ou fazer algo, mas estamos indo, estamos fazendo, fé sem evidências. A terceira é a mais complexa das 3, é a fé contra as evidências, quando depois de muito orar nada se resolve, nada aparentemente acontece, quando tudo pede para desistirmos, mesmo assim a fé permanece, a esperança, a luta com Deus, a oração, ou seja, a fé de Habacuque 3: 17-19". Já gostava de Habacuque antes, agora então...Enfim, mais uma oração respondida.
Duas últimas coisas: Doar sangue é muito legal, vou fazer mais vezes e incentivar muitas pessoas a fazerem o mesmo. E, Jesus não está demorando a voltar, porque como ouvi no sermão do Pr. Ivan Saraiva, Ele (Deus), ainda tem muitos corações a alcançar, muitas Anas pra transformar, muitas pessoas pra trazer ao mundo, muitos doentes físicos para curar, muitos relacionamentos para restaurar e muitos casamentos para realizar.
Semana passada recebi um e-mail (que na verdade era uma resposta...acabei me cadastrando pra uma coisa e fui chamada para outra) dizendo que eu já estava com o nome inscrito no grupo de doadores de sangue do UNASP-SP e que no sábado dia 24/03/2012 eu já iria com o grupo, também, que esta atividade fazia parte do projeto maior da igreja: "A Grande Esperança"! Pois bem, durante a semana preparei meu organismo para estar bem saudável e assim poder cumprir com o combinado. Comi muito peixe, couve, sucos naturais, tomei muita água, fiquei ansiosa e torcendo pra que dessa vez eu conseguisse doar. Outra coisa, como ultimamente não tenho recusado nenhum convite do bem (creio que entenderam), pontualmente às 13h estava eu e mais um grupo de pessoas no lugar combinado, todos motivados a doar vida.Que experiência fora do comum, conheci novas pessoas, fui doar especificamente para uma senhora de 86 anos que fará cirurgia no joelho, 86 anos, a idade que minha vó tinha quando também precisou de vida. Lembrei dela, das nossas conversas, das nossas risadas que eram muitas, da época que ela ficou no hospital, de como eu sofri, mas hoje lembro e não sinto mais dor, sinto saudade (ela faz muita falta na minha vida, muita falta pra minha família, muita) mas não dói, coisas que a relação tempo/Deus é capaz de fazer. E pensar em todas as dificuldades que passei na vida, a sensação é a mesma, não dói mais!
Ao chegarmos no local da doação no hospital minha primeira impressão foi boa. A maneira como os funcionários nos receberam, existe um espírito de cooperação nas pessoas que doam, todo mundo conversa, os doadores mais experientes incentivam os novatos (como eu), contam histórias, enfim.
Enquanto o sangue saia eu pensava...
Pensava em tudo que ouço desde criança que Jesus deu o sangue por mim pra que eu tenha vida. Pensei muito também no valor da vida e vida nada mais é que um conjunto de relacionamentos nas suas diferentes formas.
Relacionamentos...
Quantas atitudes radicais tive que tomar nos últimos anos, meses, dias, para que alguns relacionamentos se mantivessem ou tivesse seu fim da melhor forma possível. Aprendi que as vezes temos que tomar atitudes radicias. Tenho lido muito sobre relacionamentos e tanto nos livros da Bíblia, quanto em outros a palavra mestre é amor. Tenho refletido sobre isso, a importância que Deus dá para que nos amemos acima de tudo, como diz Paulo, para que na pior das hipóteses nos suportemos. Perdão na sua essência, ai que negócio mais difícil, mas tão necessário!
Pensei em quantas vezes é melhor silenciar e deixar Deus agir, mesmo que nossa vontade seja agir! Mesmo que nossa vontade seja tentar ajudá-lo.
Será possível esperar 12 anos por alguma coisa? Não são 12 minutos, 12 horas, nem ao menos 12 meses, são anos! Ou melhor, é necessário continuar esperando? Especificamente por um assunto, uma situação, uma pessoa...
Tudo isso passava pela minha cabeça enquanto eu doava sangue. Meu pedido era que Ele me mostrasse se deveria continuar esperando.
Bom, em pouco tempo fiz a doação, tempo bem aproveitado. Comi o lanchinho que me ofereceram, fiquei um pouco tonta na programação que insisti em ir no Vale do Anhangabaú aqui em São Paulo, mas isso não vem ao caso agora, o fato é que a obtive a resposta hoje em mais um dos domingos especiais do culto da mata. Disse o querido Pr. Erton Kohler: "Existem 3 tipos de fé. A primeira é aquela por evidências, Deus mostra, nós acreditamos, simples. A segunda é um pouco mais complexa, aquela fé de Abraão, não sabemos ao certo onde estamos indo, sentimos que precisamos ir ou fazer algo, mas estamos indo, estamos fazendo, fé sem evidências. A terceira é a mais complexa das 3, é a fé contra as evidências, quando depois de muito orar nada se resolve, nada aparentemente acontece, quando tudo pede para desistirmos, mesmo assim a fé permanece, a esperança, a luta com Deus, a oração, ou seja, a fé de Habacuque 3: 17-19". Já gostava de Habacuque antes, agora então...Enfim, mais uma oração respondida.
Duas últimas coisas: Doar sangue é muito legal, vou fazer mais vezes e incentivar muitas pessoas a fazerem o mesmo. E, Jesus não está demorando a voltar, porque como ouvi no sermão do Pr. Ivan Saraiva, Ele (Deus), ainda tem muitos corações a alcançar, muitas Anas pra transformar, muitas pessoas pra trazer ao mundo, muitos doentes físicos para curar, muitos relacionamentos para restaurar e muitos casamentos para realizar.
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